Mar e Vento

Espaço reservado ao "Diário de Bordo" de um clube.... o da Navegação.

segunda-feira, maio 29, 2006

Diário de Bordo: A Barquinha

Nesta nossa emocionante jornada marítima estudámos um instrumento muito importante do dia-a-dia dos nossos antepassados marinheiros, a Barquinha. Sem este instrumento não conseguiriam calcular a velocidade da embarcação e sem a velocidade da embarcação não conseguriam calcular a velocidade média, tão importante para a sua localização.

Este instrumento basicamente divide-se em três partes: o batel, pedaço de madeira que contém na sua extremidade um pedaço de chumbo e que serve para fazer atrito na água, a corda, que contém os nós que servem para realizar a contagem, e o suporte.

O seu funcionamento é o seguinte: depois de colocarmos o batel na água, faz-se uma contagem dos nós (distribuídos regularmente com um espaço de 7,23 m) que passam pela mão durante 15 segundos (1/240 da hora). O número de nós que saírem durante a contagem indica a velocidade da embarcação em milhas por hora.

Os marinheiros Ricardo e Telmo (9º ano)

quinta-feira, maio 25, 2006

Diário de Bordo: O Kamal

Depois de pesquisarmos em vários sites ficámos a saber que o Kamal, ou tavoleta para os navegadores portugueses, servia para medir a altura dos astros.

Este instrumento de navegação era constituído por uma tábua de forma rectangular que tinha no centro um cordel preso à tábua.

Este cordel estava graduado com nós. A distância entre dois nós consecutivos era de 1 "Isba"ou polegada, que corresponde aproximadamente a 2,54 cm, e a uma medida angular de 1º36´.

Os marinheiros Miguel e Ruben (8º ano)

Diário de Bordo: O Anel Náutico

Nas nossas pesquisas pela Internet ficámos a saber que o Anel Náutico era um instrumento concebido por Pedro Nunes (Matemático Português), que permite determinar a altura do Sol ou a sua distância zenital, conforme o sentido da graduação da escala feita no interior do anel.

No Anel Náutico a luz do Sol passa através de um orifício situado a 45º do topo do anel e projecta-se no seu interior graduado. Para conhecer a coordenada basta suspender o Anel pela argola e rodá-lo de modo a que os raios solares passem pelo orifício.

No entanto, o Anel tinha um inconveniente, por mais pequeno que fosse o orifícío, a luz projectada pelo Sol no interior do arco graduado numca se podia reduzir a um ponto, dado que a nossa estrela não nos aparece como um ponto, mas sim como um disco. Como esse disco tem diâmetro de cerca de meio grau, a imagem projectada ocupa pelo menos meio grau, o que reduz a percisão do instrumento;
esse inconveniente já não existiria no caso de se pretender a altura das estrelas, mas a luminosidade não é suficientemente forte para se projectar visivelmente através do arco graduado.

Os marinheiros Mauro e André (8º e 9º ano)